
As Aparições de Maria são dons (do latim donu = presente) e sinais concretos de Deus entre nós. Tais acontecimentos veem ocorrendo no transcorrer da história em diversas partes do mundo. Dedicarei aqui, resumidamente, nas que ocorreram no México (GUADALUPE), França (LA SALETTE), França (LOURDES), Portugal (FÁTIMA) e Iugoslávia (MEDJOGORJE). Essas aparições marianas são de verdadeira autenticidade, inclusive tendo como testemunhas oculares: videntes (crianças e adultos), romeiros devotos, eclesiásticos, autoridades civis, imprensa, incrédulos e outros. Segundo Ingo Swann, “aparição é sempre experimentada exteriormente e em um ponto, lugar ou espaço bem definido fora do corpo e da mente. Se, por exemplo, vários videntes estão envolvidos, todos olham para o mesmo lugar, independente de como estejam posicionados”. Ainda, segundo ele, a maioria delas ocorrem em pequenos povoados ou lugares afastados e são de dois tipos: “falantes” e “não-falantes”. Cabe dizer ainda, que, nem todas as aparições de Maria Santíssima procede de aprovação eclesiástica, pois, para haver, é preciso uma cuidadosa investigação por parte da Igreja Católica Apostólica Romana. Em 9 de dezembro de 1531, no México, Nossa Senhora, Patrona das Américas, apareceu para o índio Juan Diego. Madrugada de sábado, antes do amanhecer, o índio estava seguindo caminho pela montanha para ir ao culto Divino (Missa) e à Catequese. Quando passava por uma colina chamada Tepeyac, ouviu no alto dela uma música semelhante ao canto de vários pássaros. “Ao escalar os quarenta metros até o topo, encontrou uma linda Senhora entre as algarobeiras, as opúncias e outras vegetações do deserto que ali cresciam”. “Ele inclinou-se diante Dela e ouviu Sua palavra, suave e cortês, como alguém que encanta e cativa muito. Ela disse-lhe “Juanito, o mais humilde dos meus filhos, onde você está indo”? Ele respondeu: “Minha Senhora e Menina, eu tenho que chegar à Sua igreja no México, Tlatilolco, para seguir as coisas divinas, que nos dão e ensinam nossos sacerdotes, delegados de Nosso Senhor”. Ela,